COMO VIVER UM CASAMENTO FELIZ

Eis aqui algumas «chaves» que vos ajudarão, a ter um casamento feliz! Estes princípios fundamentais foram provados e irão ajudar-vos a edificar o vosso casamento numa relação de felicidade e de amor.

Com as lágrimas nos olhos, dezenas e dezenas de mulheres confessaram-me, quanto era triste o seu casamento. Como é natural, elas desejavam que a sua situação melhorasse, mas não sabiam como o conseguir. Muitas são as mulheres que dizem: «O meu marido não se confia a mim como dantes, nem sequer me fala dos nossos problemas». Encontrei mesmo uma que me disse: «O meu psicólogo aconselhou-me a conhecer outro homem numa aventura, para que me sentisse melhor! Mas eu não quero fazer isso, porque sei que é mau e mal». Na nossa geração desequilibrada, a maior parte das pessoas não medita sobre as consequências dos seus actos a médio ou a longo prazo e a normalização de casamentos e de divórcios á «pressa», contribui para agravar a situação. Muitos dizem: «Para quê fazer esforços no sentido de resolver os vossos problemas matrimoniais, quando podeis facilmente divorciar-vos e sentir-vos melhor?» Num excelente artigo, o ex-secretário de estado americano da educação, William j. Bennett, apresentou um relatório muito importante que diz o seguinte: «Durante as três ultimas décadas, os crimes aumentaram em 560%, os nascimentos ilegítimos 419%, os divórcios multiplicaram quatro vezes, três vezes mais de crianças que passaram a viver em casa de um só pai ou mãe, o suicídio dos jovens adolescentes aumentou 200%, enquanto que os resultados dos exames escolares diminuíram em 80 pontos». Se desejais evitar as infelicidades desta geração descontrolada, leiam atentamente, numa atitude de oração, as páginas que se seguem, porque vamos apresentar sete regras fundamentais e indispensáveis, que vos permitirão construir e enriquecer o vosso casamento e a vossa família, a fundação de uma sociedade decente.

1. O COMPROMISSO E ESFORÇO É INDISPENSÁVEL

A expressão «até que a morte nos separe» pode parecer uma velha conversa e fora de moda para muitos jovens casais. No entanto, é uma certeza que estes mesmos jovens casais sofrerão a solidão, duma vida vazia e muita tristeza se excluírem esta prática do casamento. Hoje, a maior parte dos casais consideram normal deixar a sua companhia matrimonial e renunciar aos seus compromissos de casamento. Muitos são também os casais, que antes de se casarem, já prevêem a eventualidade de se divorciarem. Alguns prometem permanecer juntos para toda a vida, ao mesmo tempo que tomam precauções para protegerem os seus bens materiais, no caso do seu casamento vir a ser um fracasso. Esta maneira de agir parece uma maneira prudente, mas o será ela na realidade? A aceitação geral desta «porta de saída», que o divórcio facilita, cria um circulo vicioso. Ao verem os casais a divorciarem-se sem dificuldade, outros pensam fazer a mesma coisa e o resultado é o afundamento da sociedade. Qualquer pessoa inteligente sabe que, uma família sólida é a base de uma sociedade estável. À medida que os casamentos se vão desfazendo, a desordem, a brutalidade e a violência aumentam. É muito importante saber, que a instituição do matrimónio faz parte do plano supremo do nosso Criador! Se o Deus Eterno que nos criou, tanto aos homens como às mulheres, é afastado do casamento, acontece, que a inteligência humana passa a ser a única base para tudo e assim não admira que o caos acabe por ser absoluto. Deus disse: «Façamos o homem à nossa imagem, segundo a nossa semelhança, e que ele domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves do céu, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem: à sua imagem o criou; macho e fêmea os criou. Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves do céu, e sobre todo o animal que se mova sobre a terra» (Gén. 1:26-28).

DEUS INSTITUI O CASAMENTO

Nós vemos que foi Deus quem criou o homem e a mulher. Ele nos ordenou de nos multiplicarmos, o que implica um casamento e um lar. Deus Pai é o autor do casamento. No evangelho de Mateus, Jesus dá-nos alguns princípios, no que respeita ao casamento. Os fariseus quiseram tentar Jesus e perguntaram-lhe: «É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?» (Mat. 19:3). Por outras palavras: um homem pode divorciar-se por qualquer razão? Tentando distorcer o que Moisés tinha dito no Antigo Testamento a respeito da repudiação de uma mulher, essas pessoas aproveitaram todas as desculpas para se separarem das deles. Mas Jesus respondeu: «Não tendes lido que aquele que os fez no princípio, macho e fêmea os fez. Portanto deixará o homem pai e mãe, e se unirá à sua mulher e serão dois numa só carne?» (Mat. 19:4-5). Deus fez o homem e a mulher, um para o outro. Ele criou o homem e a esposa, para que se completassem a nível físico e psicológico, mental e emocional, a fim de partilharem uma vida a dois, equilibrada e feliz. Jesus ensinou, que o homem deve deixar o seu pai e a sua mãe, para se unir à sua esposa. Mais tarde, quando o vosso casamento for solidamente estabelecido, se tiverdes de acolher os vossos pais idosos ou doentes, aí as coisas são diferentes, mas no princípio do vosso casamento e nos primeiros anos e em circunstâncias normais, vós deveis deixar pai e mãe e unir-vos ao vosso marido ou à esposa. Durante toda a vossa vida, não esqueceis que foi Deus que vos uniu. Num casamento digno desse nome, o homem e a mulher fazem uma aliança com Deus, tomando-se um ao outro na qualidade de esposos, pertencendo um ao outro para toda a vida. Em condições normais, deveis permanecer unidos para sempre. Aconteça o que acontecer, deveis trabalhar juntos para salvaguardar o vosso casamento. Em Malaqias 2:13-16, Deus diz: «Ainda fazeis isto: Cobris o altar do Senhor de lágrimas de choro e gemidos, de sorte que Ele não olha mais para a oferta, nem aceitará com prazer da vossa mão. E dizeis: Porquê? porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal sendo ela tua companheira, e a mulher do teu concerto. E não fez Ele somente um, sobejando-lhe espírito? E porque somente um? Ele buscava uma semente de piedosos: Portanto guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja desleal para com a mulher da sua mocidade. Porque o Senhor Deus de Israel diz que aborrece o repúdio (ou divórcio) e aquele que encobre a violência com o seu vestido, diz o Senhor dos Exércitos: Portanto guardai-vos em vosso espírito e não sejais desleais».

Reparai que foi o Senhor Deus Eterno quem instituiu o casamento e declara detestar o divórcio. Também vós deveis detestar o divórcio. É claro que não se deve detestar os indivíduos que se divorciam. Não, Deus não os detesta, antes pelo contrário. Ele tem compaixão deles e deseja que todos nós nos deixemos de guerrear e de discutir e que aprendamos a amar-nos uns aos outros. Se agirmos segundo a vontade de Deus e se respeitarmos o nosso compromisso solene do momento do nosso casamento, conseguiremos resolver qualquer que seja o problema que possa surgir no futuro. Aprenderemos a dar, a partilhar, a perdoar de uma maneira como só no casamento aprendemos. A nossa fidelidade para com a nossa companheira ou para com o marido, mostra ao nosso Criador que o juramento para com Ele será igualmente duradouro.

2. A NECESSIDADE DE COMUNICAÇÃO

Uma comunicação sincera e cheia de amor é o que falta na maior parte dos casamentos. Mas reparai bem, que nós dizemos «sincera e cheia de amor» e não discussões e críticas ou ameaças. A falta de comunicação é particularmente desencorajadora para as esposas. Os homens procuram apresentarem-se nos seus melhores dias, no tempo de namoro. Ele é gentil, disposto a passear durante horas com a jovem que ele espera vir a ser sua. No seu entusiasmo, ele acaba por se confiar a ela, encoraja-a com palavras agradáveis, enfim, ele faz tudo para que ela diga o sim e case com ele. Mas depois de um certo tempo de casados, acontece os homens mudarem. Parecem esquecer a bem amada, que aceitou casar com ele, porque estava sinceramente convencida que seria amada e respeitada na qualidade de esposa. Ela esperava ser a companheira do seu futuro marido, partilhando os dois, projectos, sonhos e esperanças. Também é verdade que quando ele entra tarde, por vezes com cheiro a álcool ou com poucas palavras, quando chega e come em silêncio e logo de seguida senta-se diante da televisão, ou ainda quando passa a maior parte das noites com os companheiros, tudo isto destrói o que poderia ser um bom casamento. Por tudo isto, antes de decidirem casar, procurem ser excelentes amigos. É importante determinarem se têm interesse suficiente um pelo outro, sem incorporar «sexo e romantismo». Num casamento feliz, os dois cônjuges são só um. Deve existir entre eles uma unidade de espírito, de corpo, de emoções, de atitudes e uma partilha de praticamente tudo. Isto não quer dizer, que o homem não possa ou não deva sair nunca com os seus companheiros ou participar em jogos etc. De tempos a tempos, uma boa companhia masculina ajuda o marido a distrair-se. Isso dá-lhe uma certa segurança e confiança, permitindo-lhe satisfazer a necessidade de dialogar com companhias masculinas. Mas se o marido passa todo o seu tempo livre com os seus companheiros ou longe de casa, fazendo horas suplementares em excesso para subir na hierarquia profissional, ele é praticamente obrigado a afastar-se da esposa e dos filhos, mentalmente, sentimentalmente e fisicamente. Tais hábitos são maus! E assim se transgride o mandamento de Cristo, que diz que o homem deve unir-se à sua esposa. Deus deu ao homem casado a responsabilidade de passar uma parte do seu tempo em casa, com a sua esposa e os seus filhos. Mostrais interesse pela vossa família? Dais-lhe do vosso tempo, o suficiente? Ou passais a maior parte do tempo afastado, ocupado com outras coisas? Onde tendes o vosso coração e como passais o vosso tempo?

PASSAI TEMPO JUNTOS

Os maridos e as esposas devem passar bastante tempo juntos, por vezes sem os filhos. Procurai encontrar alguém, para poderdes sair de vez em quando a dois, por exemplo ao restaurante. Procurai, segundo as vossas possibilidades, ir a um bom cinema, a um concerto, de tempos a tempos. Passeai juntos, mão na mão, com no tempo em que estavam noivos. Falai, conversai, aproximai-vos um do outro, etc. De tempos a tempos é bom dar uma saída a sós, mesmo que por um dia ou dois. Ao regressarem, apreciareis melhor os vossos filhos. Para eles também não será mau, mas devem ser previamente preparados se a vossa família for uma família alegre. Na Bíblia encontramos exemplos de homens que por vezes se afastavam dos seus filhos, durante mais tempo até do que nós. Temos esses exemplos deixados por Abraão, Isaac, Jacob, etc. É uma questão de educação, por isso, quando pensardes em fazer uma viagem a dois, preparem os vossos filhos para isso. Criai à sua volta um ambiente de estabilidade e ajudai a estabelecer neles um fundamento ou bases sólidas para o resto das suas vidas. Todos nós sabemos, que muitos casais não têm meios ou tempo para poderem fazer uma viagem juntos. Mas também é verdade que existem outras formas para poderem passar tempo em família. Por exemplo, não é difícil deitar os filhos mais cedo de vez em quando, nas noites mais longas, para poderem passar algumas horas a sós e poderem falar do que nem sempre se pode falar quando os filhos estão presentes. Uma vez sós, podeis escutar música bonita, ler ocasionalmente a Bíblia juntos ou ainda outras coisas, como projectar qualquer coisa, etc. Um pouco de carinho e ternura é muito eficaz! Um marido com problemas conjugais deve lisonjear a sua esposa, como o fazia noutros tempos de solteiro. Na qualidade de casal, tanto o marido como a esposa devem praticar o hábito de se aproximarem um do outro e saberem viver juntos. Desta forma, vos compreendereis melhor e tereis mais prazer em viver juntos, mentalmente e sentimentalmente. Sereis mais compreensivos e sereis igualmente mais afectuosos, talvez mais, que no momento do casamento. Durante todas as vossas actividades a comunicação é indispensável! Recordai que o amor não dá a ninguém, o direito de automaticamente, ler os pensamentos do outro. Não vos deixeis distrair com coisas sem importância e não procureis desculpas para evitar conversas claras e sinceras, respeitantes a assuntos ou preocupações mais profundas. Se pensais que qualquer coisa não está ou não vai bem na vossa relação, falai abertamente e com muita calma. Escutai pacientemente, aquilo que o outro tem para dizer, não somente com os ouvidos mas também com o vosso coração. Se vós vos amais, também é bom dizê-lo com frequência. Abram o vosso coração, quando partilham os vossos sonhos e esperanças e vereis que o amor não se apagará e a vossa alegria e satisfação crescerá.

3. FAZEI OS VOSSOS PROJECTOS EM FAMÍLIA

Um casal solidamente unido, não procura apenas o prazer sexual. Acontece que os jovens casais preocupam-se tanto com os desejos sexuais, que se esquecem de procurar construir um lar estável e uma família perseverante, assim como uma vida a dois cheia de importância e interesse. Desta forma, depois de alguns anos de casados, quando os desejos sexuais começam a diminuir, esses casais começam a sentir um sentimento de abandono ou traição. Deus menciona em Malaquias 2:15-16, as razões pelas quais Ele uniu homem e mulher através do casamento: «E não fez Ele somente um sobejando-lhe espírito? E por que somente um? Ele buscava uma semente de piedosos: Portanto guardai em vosso espírito, e ninguém seja desleal com a mulher da sua mocidade. Porque o Senhor, Deus de Israel diz que aborrece o repudio (ou divórcio) e aquele que encobre a violência com o seu vestido, diz o Senhor do exércitos: Portanto guardai-vos em vosso espírito e não sejais desleais».

Normalmente os casais com filhos devem cuidar deles. devem igualmente prepará-los para que no futuro, possam também fundar um lar, com um sentido importante, criar uma família onde exista a estabilidade e tudo o mais necessário. Se os dois cônjuges trabalham para ganhar a sua vida, será muito bom que procurem estabelecer um plano de economia, para que a esposa possa cessar de trabalhar fora de casa, no momento mais conveniente para se ocupar dos filhos. Os casais também devem conversar sobre a educação e outras actividades familiares mais úteis. Para isso devem fazer projectos e trabalhar neles regularmente. Ao formar-se um casal, eles passam a ser sócios em tudo e em partes iguais nessa empresa familiar, têm assim a grande necessidade de vigiar para que os seus projectos secundários sejam compatíveis com a maior parte dos projectos familiares. Um exemplo de esforço partilhado, é quando se planifica uma viagem de férias. Em primeiro lugar, os dois devem procurar informarem-se o melhor possível, lendo vários documentos e eventualmente, interrogar pessoas que já tenham estado no local previsto. Depois devem ser estudadas as possíveis alternativas, de seguida, analisar o orçamento a preparar, e somente depois, aperfeiçoar a conclusão desse projecto. Como todos sabemos, os projectos tornam-se mais difíceis, quando há crianças no lar. Os pais devem informarem-se, no que respeita à sua saúde, ao seu crescimento, à sua educação, objectivos, aos amigos, assim como aos problemas que podem ser causados pelos vizinhos. Os filhos podem dar força e estabilidade ao lar.

Jesus Cristo disse aos seus discípulos: «Já vos chamei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi do meu Pai, vos tenho feito conhecer» (João 15:15). Como podeis constatar, nem mesmo o Filho de Deus escondeu aos seus amigos os projectos que Ele partilha com o Seu Pai. Também vós deveis fazer o mesmo. O marido, em particular, deve ser sincero para com a sua esposa, para que esta possa participar na elaboração dos seus projectos e das suas opiniões, tanto no que respeita à sua vida, como à sua carreira profissional. Deve fazer compreender à sua esposa, que ela, verdadeiramente, faz parte da sua vida.

4. CASAMENTO SIGNIFICA GENEROSIDADE

Na vida, uma das maiores alegrias, é o facto de dar. Este gesto é causador de uma profunda apreciação, de sorrisos radiosos, de lágrimas de alegria dos outros, sabendo que pensamos neles. A este respeito, o apóstolo Paulo escreveu: «Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos e recordar as palavras do Senhor Jesus que disse: Mais bem aventurada coisa é dar do que receber» (Act. 20:35).

O casamento é efectivamente um terreno, no qual se pode aprender a dar. Com efeito, assim que duas pessoas vivem juntas, assim que são unidas por Deus através do casamento, elas têm uma grande necessidade de aprender a dar, a fim de que a sua união seja tão feliz, como o deveria ser. Tendo sido escolhido por Deus, para ser o chefe da família, o homem deve ser o primeiro a procurar uma atmosfera de generosidade e de serviço. Quanto à esposa, ela deve seguir o bom exemplo do seu marido, para que cada um se esforce em procurar dar ao outro, uma vida enriquecida e maravilhosa. Se não for assim, isto é, se o casal mão adquirir experiência e se cada um procurar viver egoísticamente, é muito provável, que o esperem grandes problemas. É muito importante para o marido, recordar que Jesus Cristo se entregou Ele próprio, pela Sua igreja a fim de a santificar, purificando-a com a lavagem da água pela palavra, para revelar, perante si, esta igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem outra coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.

Assim, os maridos devem amar as suas mulheres, como aos seus próprios corpos «Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo» (Ef. 5:25-28). Todo homem inteligente desejará certamente, acarinhar e proteger a sua esposa. Ela é a sua bem amada, a sua companheira e talvez ainda, a mãe dos seus filhos. Ele compreenderá que ela é uma parte dele mesmo «Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes a alimenta e a sustenta; como, também o Senhor à igreja» (v. 29). Sabendo que, ela faz parte dele próprio, um bom marido prova-lhe o seu amor e protege-a. Preocupa-se constantemente com o seu bem estar, para que ela não desanime e para que a sua graça e beleza sejam preservadas ao longo da sua vida de casados. Um marido atento é consciente, quando a sua esposa trabalha de mais, nesse caso, ele deve aliviar o mais que possível, as suas tarefas. Por exemplo, ele não hesita em substituir a sua esposa, quando esta tem necessidade de transportar coisas mais pesadas. Ele pode mesmo ajudar na cozinha, quando a necessidade se faz sentir. Também, passar o aspirador, quando ela tem muitas outras coisas para fazer. Em conclusão, por amor e preocupação, ele pode cuidar dela de muitas maneiras. É também normal, que um homem não seja sobrecarregado com todo este género de trabalhos e nenhuma mulher consciente agiria desta maneira. Se a mulher é muito exigente, ele, na qualidade de chefe, deve com amor e compreensão restabelecer o equilíbrio nas actividades. Quanto à esposa, ela tem os seus trabalhos e responsabilidades na casa, que deve fazer com prazer. Uma esposa deve procurar retribuir com satisfação, quando o marido a ajuda com carinho, paciência e gentileza.

UMA ESPOSA CRISTÃ

Uma esposa cristã deve servir o seu marido. Ela deve preocupar-se com a sua saúde e com outras necessidades pessoais. Ela deve-o encorajar, amá-lo e ajudá-lo de todas as maneiras possíveis, para que ele possa crescer na qualidade de um bom marido e pai. Uma das grandes tragédias da nossa sociedade inflacionista, é a obrigação para milhares de jovens esposas de terem de trabalhar fora de casa. Quando chega à noite, muitas vezes vem cansada, o que a impede de fazer a comida, cuidar dos filhos e manter a sua casa num estado agradável e desejado, também é natural, que em certas ocasiões, lhe falte o entusiasmo, de ser a boa companheira amorosa do seu marido. Se sois esposas, meditai um pouco sobre a qualidade de vida que quereis ter. Procurai, muito seriamente, construir uma família com filhos e poder ficar em casa para cuidar deles, como o Nosso Criador nos reco-menda. O apóstolo Paulo instruiu as mulheres mais idosas nos seguintes termos: «Para que ensinem as mulheres mais novas a serem prudentes, a amar os seus maridos, a amarem os seus filhos. A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas aos seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada» (Tito 2:4-5). Provérbios 31:28, mostra-nos como uma esposa se dedica à sua família, a fim de construir um lar sólido, sendo venerada pelo marido, pelos filhos e ainda por Deus! «Seus filhos se levantam e chamam-na bem aventurada; como também o seu marido a louva». Se o vosso casamento e a vossa família são o vosso terreno de aprendizagem, para amar sem reservas, para partilhar e dar aos outros, vós desenvolvereis o melhor traço do vosso carácter. Com um casamento sólido e feliz como objectivo principal, o amor entre marido e esposa espalhar-se-à pelo resto da vossa família, pelos amigos, pelos vossos vizinhos ou associados, etc. Em cada aspecto da vossa vida conjugal, aprendei o hábito da generosidade e vereis que não vos arrependereis.

5. A ARTE DE PERDOAR

Para se ser feliz, de uma forma duradoura num lar, os cônjuges não devem somente ser generosos, mas também devem saber perdoar. Todos sabemos que não há duas pessoas perfeitas sobre a Terra. As pessoas casadas de longa data sabem que isto é verdade. No dia do vosso casamento, vocês sabiam que os vossos maridos não eram perfeitos. Sabiam igualmente que as vossas esposas também o não eram. Por esta razão não é lógico, que um ou outro o tenham de ser depois do casamento e isso ser exigido, tanto a um como a outro. Se há um que o exige, então sereis os dois infelizes. Logo que haja um desentendimento ou desacordo (e isso haverá sempre), deveis aprender a perdoar. Na qualidade de cristãos deveis perdoar a toda a gente e ainda mais o vosso companheiro ou companheira na vida. Jesus Cristo, que derramou o seu sangue por nós, disse: «Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai Celeste vos perdoará a vós. Se porém não perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas» (Mat. 6:14-15). Nas vossas orações, pedi a Deus para vos conceder o espírito do perdão, a força de afastar completamente do vosso coração todo o ressentimento ou azedume para com aquele que vos poderá ter ferido. Deveis cultivar o hábito de perdoar rapidamente sobretudo ao vosso cônjuge!

Há quem tenha o mau costume de guardar rancor e por vezes por coisas simples, como um mal entendido. É possível que pertença a esse grupo? Se for o caso, peçam a Deus para vos ajudar a ultrapassar esse obstáculo, mesmo que seja difícil, e perdoem-se mutuamente por todas as divergências que surgem normalmente, quando duas pessoas vivem juntas. Nunca tenham prazer em vos tornar infelizes, assim como aos outros à vossa volta e sobretudo em vossa casa, guardando no coração, velhos acontecimentos ou ranco-res. Se amais a paz, então trabalhai para isso. Mudai a vossa maneira de pensar. Não vos deixeis ofender facilmente. Peçam a ajuda de Deus, porque Ele é misericordioso. Tal como Ele nos perdoa continuamente, também nós devemos perdoar a todos e especialmente na nossa casa. O apóstolo Pedro recomenda aos maridos de honrarem as esposas: «Igualmente vós maridos coabitai com elas com entendimento dando honra à mulher, como vaso mais fraco, como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações» (I Ped. 3:7). E ele continua dando instruções, que se aplicam a todas as situações, mas sobretudo ao casamento. «Finalmente sede todos de um mesmo sentimento, compassivos amando os irmãos, entranhávelmente misericordiosos e afáveis» (v. 8).

É muito importante para nós, termos compaixão uns pelos outros e perdoarmo-nos mutuamente e com frequência. Devemos comportar-nos com civismo e gentileza. No casamento, temos a excelente ocasião de aprender a ser generosos, de perdoar, de ser gentis e misericordiosos. Tudo isto, com a condição de nos deixarmos conduzir por Deus, a fim que Ele integre essas qualidades no nosso carácter. O apóstolo Pedro perguntou a Jesus: «Senhor até quantas vezes pecará o meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?» (Mat. 18:21). Assim se o vosso cônjuge vos ofender, (não sejais muito melindrosos), várias vezes durante o dia, qual deve ser a vossa atitude? Sabendo Jesus, muito bem, que todos temos muita necessidade do perdão de Deus, assim como, do perdão uns dos outros, Ele respondeu da seguinte forma: «Não te digo que até sete, mas setenta vezes sete» (Mat. 18:22). Amai assim o vosso cônjuge, perdoai-lhe e não guardeis rancor. Também é muito provável, que por vezes seja difícil para ele ou para ela viver na vossa companhia! Se fosse outra pessoa, gostaria de ter de suportar todos os defeitos ou fraquezas que tem na sua relação? Recordai, que nunca podereis ser felizes se vos detestais um ao outro. Aprendei pois a perdoar e a esquecer e assim vivereis uma vida cheia de alegria e satisfação e isso levar-vos-à ao ponto seguinte.

6. ROMANTISMO E PRAZER

O romantismo e o prazer estão na base de muitos sonhos de casamentos e durante os dias antes do casamento. Os jovens casais costumam passar muito tempo juntos, vão à praia, à montanha, e até para o campo. Comem juntos, vão dançar, visitam museus, vão ao teatro ou ao cinema. Têm conversas íntimas, olhos nos olhos, apreciando esse amor sonhado. Brincam e divertem-se, riem e beijam-se, etc. Resumindo, têm um verdadeiro prazer em conhecerm-se. O amor que sentem um pelo outro dá às suas vidas uma côr particular e a sua existência embeleza-se pela partilha de diversas actividades e momentos íntimos. Mas infelizmente, muitas vezes, esse romantismo e esse prazer vai desaparecendo pouco a pouco. A vida começa a tornar-se morna e monótona e um ou mesmo os dois começam a interrogarem-se sobre o que aconteceu. Na realidade, existem várias razões que fazem o casal perder o seu romantismo e o seu entusiasmo, mas tomemos duas razões, que são as mais habituais como exemplo. Em geral é o marido que começa a perder a consideração pela mulher. Em vez de procurar, ser agradável e lisonjeiro como antes, os seus convites diminuem e as conversas íntimas reduzem-se a poucas palavras. Muitas vezes, algum tempo depois do casamento, o marido deixa-se prender demasiado pela sua vida profissional. No fim do seu dia de trabalho, volta para casa e senta-se num sofá diante da televisão. Considera-se muito cansado para sair, receber amigos, para irem passear ou simplesmente para falar com a esposa. Um marido consciente da sua responsabilidade, deve sempre procurar acarinhar a sua esposa. Ele deve criar e favorecer um ambiente de amor romântico e íntimo no seu lar. Beijar a mulher quando chega do trabalho, segurar-lhe a mão nos seus passeios, ou mesmo enlaçá-la várias vezes com carinho durante o dia. O verdadeiro amor exige um verdadeiro respeito, profundo e permanente. Um bom marido deve ser sempre grato e reconhecido para com aquela que aceitou ser sua esposa, deixando o seu seio familiar para se ligar a ele e não a outro e isso até que a morte os separe! Ele deve apreciar as inúmeras qualidades femininas da sua esposa, para além de procurar ter paciência e o desejo de servir. Ele deve encorajar a sua companheira e procurar distrai-la e não inferiorizá-la, criticá-la, o que provoca a maioria das vezes, reacções desagradáveis e perigosas. Se os homens agissem da boa maneira, a maioria das mulheres reagiriam com reconhecimento e amor. A sua esposa desejará ser a sua bem amada e ao receber o seu amor, ela lho retribuirá de mil maneiras.

A segunda razão que leva à morte do romantismo, é quando a jovem esposa abandona as suas responsabilidades de esposa e de companheira para com o seu marido, mesmo sendo este bom para ela. Mas porque razão uma mulher inteligente pode chegar a agir desta forma?

PORQUE RAZÃO SE ISOLAM CERTAS MULHERES?

Esta é uma boa pergunta! Trata-se de uma das características femininas, que muitos homens não conseguem compreender. Há também muitas mulheres, que nem elas próprias compreendem. Elas não conseguem explicar racionalmente, pois trata-se de algo irracional.

Mas eu explico-me.

Recordai, que no princípio Deus disse: «Não é bom que o homem esteja só: Far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele» (Gén. 2:18). Assim, no princípio, a mulher foi criada por Deus para ser uma «adjutora». Podemos ler no Novo Testamento: «Com efeito o homem não foi criado por causa da mulher, mas a mulher por causa do homem» (I Cor. 11:8-9). E na sua epístola aos Efésios, o apóstolo Paulo escreveu: «Vós mulheres, sujeitai-vos aos vossos maridos como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como, também Cristo é a cabeça da igreja, sendo Ele próprio o salvador do corpo» (Ef. 5:22-23). Apesar destas instruções e ainda outras, que se encontram na palavra de Deus, muitas esposas cristãs deixam de lado esta responsabilidade, que Deus lhes deu. Elas não se submetem à autoridade dos seus maridos. Assim como também, não lhes cedem o primeiro lugar na sua vida conjugal. Muitas vezes, é o seu trabalho que ocupa o primeiro lugar. Muitas vezes, elas trabalham tanto nas suas casas e é visível o seu cansaço, ou seja, cansadas de mais para sair com os seus maridos, muito cansadas para o romantismo e até para a sua vida sexual. Por outras palavras, muito cansadas para serem a doce e amorosa companhia dos seus tempos de noivado. Em muitos casos, há esposas que acabam por adorar tanto os seus filhos, que os põem à frente de quem os gerou. Por causa dessa «adoração», elas mostram igualmente, um cansaço para serem a esposa amorosa que o marido gosta de ter. Acontece ainda, elas recusarem sair ou até irem de viagem com os seus maridos. Desta forma, o marido é prisioneiro entre dois fogos, ou seja, entre a esposa, que ainda ama, (pelo menos por enquanto), e os seus filhos. Mas devido a um certo egoísmo e ignorância da sua esposa, ele vê-se privado dos seus direitos, que são também razões pelas quais ele casou com ela, ou seja, o amor, o romantismo, o prazer e a companhia de uma mulher adulta. Jovens esposas, recordai que o vosso marido já lá estava, antes dos seus filhos. Se os tratardes como deveis, eles continuarão a ser os vossos companheiros e vossos protectores, mesmo depois que os vossos filhos tenham crescido e deixado o lar. Para que o vosso casamento dure muito tempo e em harmonia, deveis pôr os vossos maridos em primeiro lugar na vossa casa, e eles deverão fazer o mesmo com a vossa pessoa, tal como já explicamos ao longo deste pequeno estudo. Não adoreis, nem a vossa vida profissional, nem a vossa casa ou os filhos. Nada disso deve ocupar o lugar, antes, do vosso marido. Tal comportamento contraria as Escrituras e pode destruir o romantismo e o bem estar geral da vossa casa, que começou a edificar o princípio do vosso casamento. Esse mau comportamento pode também lançar o vosso marido para os braços de outra mulher, mais rapidamente que outra coisa qualquer. Despertai! E estejam conscientes deste facto. Dai-lhes do vosso tempo e não poupeis esforços para estar frequentemente com eles, para responder às suas necessidades, para lhes retribuir as suas afeições, para os encorajar e ajudar da melhor maneira possível. Ao observardes os Mandamentos Divinos, fareis tudo para lhes permitirdes uma vida feliz. Sorriam-lhes. Riam-se com eles. Beijai-os carinhosamente e fazei-os compreender que vós pertenceis um ao outro. Este vosso comportamento para com ele, se ele for normal, fará com que ele aprecie o facto de vos ter desposado. Ele a amará e trabalhará com mais prazer e coragem, para atender às suas necessidades e às dos vossos filhos. Ele esforçar-se-à para atender às suas verdadeiras necessidades. Ele passará mais tempo com os seus filhos, sobretudo quando eles forem jovens ou quando estiverem doentes e quando precisarem dele, ele lá estará, para os encorajar e conduzir. Os dois, marido e mulher, devem unir os seus esforços para manterem a chama do princípio do casamento sempre viva. Porque a felicidade que brilha em duas pessoas verdadeiramente apaixonadas, preocupadas uma com a outra desejando a sua felicidade, é uma felicidade valiosa, que vale a pena ser preciosamente conservada.

7. DEUS NO CENTRO DA NOSSA VIDA

Esta última «chave» é sem dúvida a mais importante de todas. Logo que cada um coloque Deus e os seus caminhos no centro do seu casamento, então tudo irá melhor. Deus criou o homem e a mulher para o casamento. Do mesmo modo, Ele estabeleceu leis que regem o casamento e a vida conjugal. Deus deseja que os seus filhos tenham uma vida maravilhosa e enriquecida. Se procurardes Deus e se recorrerdes a Ele com toda a sinceridade, Ele vos guiará e abençoará o vosso casamento. O salmista foi inspirado para escrever: «Se Deus não edifica a casa, em vão trabalham os que a edificam» (Sal. 127:1). Sem a direcção Divina, a natureza humana passa por cima de tudo e destrói o casamento, que deveria ser feliz e descontraído. A confusão, a solidão, a desilusão, o adultério e uma grande quantidade de outros pecados, são o que se infiltra no seio dos lares destruídos. Tragicamente, dezenas de milhares de crianças são as vítimas dos erros dos pais, vivem depois uma vida perturbada, passam a ser jovens rebeldes e até criminosos, sendo os pais os culpados. Quantos problemas, causados por casais egoístas, poderiam e deveriam ter sido evitados! Deixai de todo o coração Deus, o vosso Criador, conduzir a vossa família pelo bom caminho, começando pelo vosso casamento. Aprendei a orar frequentemente. E se o vosso cônjuge aceitar, orai de vez em quando juntos pelo vosso casamento e pela vossa família! Uma passagem da Bíblia que é fundamental, que os cônjuges deviam ler e reler com frequência e em conjunto, é a que se encontra em Efésios 5:22-23. Reparai que nestes versículos, a relação que deve existir entre esposa e marido, é idêntica àquela que existe entre Jesus Cristo e a sua igreja. Esforçai-vos, com a ajuda da oração, para manter esta relação no vosso casamento. Deus dá as seguintes instruções aos homens: «Vós maridos, amai as vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela» (Ef. 5:25). Como podemos claramente ver, Jesus Cristo deu-se e entregou-se por ela, pela sua igreja. O verdadeiro amor é a preocupação profunda e sincera pelo bem estar do outro. Um marido, verdadeiramente cristão, encoraja a sua esposa de mil e uma maneiras. Ele preocupa-se sinceramente, com a sua saúde, com a sua felicidade, com a sua satisfação, tanto em casa como no trabalho, mesmo no exterior se tiver um trabalho fora de casa. Ele procura satisfazer as suas necessidades, da melhor maneira possível. Com a ajuda de Deus, ele procura conduzir a sua família pelo caminho direito, ele ajuda a sua esposa a realizar os seus possíveis sonhos e as suas esperanças, porque ele a ama verdadeiramente.

Quanto às mulheres, Deus dá-lhes as seguintes instruções: «Vós mulheres, sujeitai-vos aos vossos maridos como ao Senhor. De sorte que como a igreja está sujeite a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo, sujeitas aos maridos. Porque o marido é a cabeça da mulher, como, também Cristo é a cabeça da igreja, sendo Ele o salvador do corpo» (Ef. 5:22-24). Também é muito claro que Deus recomenda às esposas que se sujeitem aos maridos. Mesmo que milhões de mulheres ao longo da sua história tenham agido assim, nos nossos dias, o conceito de submissão da mulher ao seu marido é ridicularizado e desprezado no mundo ocidental, onde o divórcio faz a sua destruição. Quando uma mulher cristã obedece a Deus e procura seguir de boa vontade, as directivas do seu marido, as coisas vão bem no seio da família. A mulher, na qualidade de ajuda preciosa na estrutura da família, contribuirá para criar uma atmosfera de paz e de unidade, que os filhos notarão e apreciarão. É evidente, que não falamos de mulheres, cujos maridos sejam alcoólicos, drogados, perversos, violentos, etc. Neste caso, a esposa pode recorrer ao princípio descrito em Actos 5:29 «Mais importa obedecer a Deus do que aos homens». Quando um conflito acontece no seio do casal, cabe a cada um o dever e o interesse, em obedecer primeiro a Deus, em vez de aos homens que se guerreiam. Falamos aqui como o autor da epístola aos Efésios, no que diz respeito a situações normais. Nessas situações, se uma mulher fizer prova de humildade, submetendo-se às instruções Divinas relativas ao casamento, se ela apoia o seu marido nas boas decisões, encorajando-o a tomar a responsabilidade do seu lar como Deus o ordena, se ela ora sinceramente por ele, ela e o seu casamento serão abençoados. Desta forma, tanto o marido como a esposa, devem unir os seus esforços para fazer do seu lar um lugar onde a família possa orar, e onde há prazer em viver, um lugar onde reina o amor e a bondade. Será assim, um casamento solidamente construído, que servirá de plataforma de lançamento para a ajuda, encorajamento e servir os outros, deixando assim, a sua luz e o seu amor propagarem-se em direcção a um serviço mais amplo para com Deus e todos os outros. Desta forma, a felicidade de um casamento será ainda mais profunda e importante, quando servir de exemplo para ajudar os outros. Se você e o seu cônjuge construírem este género de casamento, utilizando estas sete «chaves» cristãs, explicadas neste pequeno livro, o vosso casamento será maravilhoso e feliz.

7 «chaves» que vos ajudarão a ter um casamento feliz!

1. O COMPROMISSO E ESFORÇO É INDISPENSÁVEL

2. A NECESSIDADE DE COMUNICAÇÃO

3. FAZEI OS VOSSOS PROJECTOS EM FAMÍLIA

4. CASAMENTO SIGNIFICA GENEROSIDADE

5. A ARTE DE PERDOAR

6. ROMANTISMO E PRAZER

7. DEUS NO CENTRO DA NOSSA VIDA